capitanias hereditárias

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Capitanias Hereditárias foram as primeiras divisões administrativas do território que hoje é conhecido como Brasil. Elas foram criadas em 1534 pelo rei de Portugal, Dom João III, com o objetivo de explorar e colonizar a nova terra descoberta pelos navegadores portugueses. O território brasileiro foi dividido em 14 Capitanias Hereditárias, cada uma governada por um capitão-mor, indicado pela coroa portuguesa. Essas capitanias foram uma tentativa de descentralizar o poder colonial, mas o sistema não funcionou bem em grande parte devido à falta de incentivos para os capitães-mores the investirem em suas capitanias. Muitos preferiam explorar o pau-brasil, uma das poucas riquezas encontradas na colônia, em vez de investir em outras áreas, como agricultura e mineração. Além disso, as capitanias hereditárias enfrentaram hostilidades e conflitos com os povos indígenas locais, que resistiram à intrusão dos colonizadores portugueses em suas terras. Muitos indígenas foram escravizados pelos portugueses, o que gerou tensões e conflitos duradouros. Após várias tentativas fracassadas de tornar as capitanias hereditárias uma forma eficiente de colonização, em 1549 o rei de Portugal decidiu centralizar a administração do Brasil e criou o Governo-Geral, com sede em Salvador. O sistema de capitanias hereditárias foi abolido e as terras retornaram ao controle direto da coroa portuguesa. Apesar de terem sido um fracasso como forma de administração do território, as Capitanias Hereditárias são um importante capítulo na história do Brasil e da colonização portuguesa. Elas ajudaram a criar as primeiras cidades e vilas no Brasil e contribuíram para estabelecer as bases culturais e políticas que moldaram o país até hoje.

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